Aumento da produção científica brasileira não se reflete em maior número de patentes

Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), há pequena quantidade de pedidos de patentes no Brasil, o que demonstra a dificuldade para aplicar, na prática, os investimentos públicos em ciência, que aumentaram significativamente nos últimos anos. O Brasil é um país onde muito se pesquisa e pouco sai do papel, conclui-se.

Com a patente, o pesquisador ganha um título de propriedade temporária sobre aquela invenção, para que possa desenvolver seu produto sem concorrência. Se não pedir a patente, qualquer competidor pode apropriar-se do seu objeto de trabalho. É um procedimento básico para diversas áreas científicas. No entanto, muitos cientistas preferem apresentar seus estudos em revistas científicas, congressos e seminários a registrá-los.

Além disso, o estudo do Inpi demonstrou que há falta de pesquisadores nas empresas. Uma empresa que não mantém seu corpo de pesquisadores, não investe em novas tecnologias e não se diferencia das demais empresas. Leia mais sobre esse assunto em: O Globo.

Sobre Adriane Bainy

Pesquisadora do Observatório de Prospecção e Difusão de Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP
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